A limpeza corporativa deixou de ser apenas uma atividade de manutenção predial para se tornar um fator estratégico no ambiente empresarial.
Em um cenário pós-pandemia, onde saúde, bem-estar e responsabilidade socioambiental são pautas importantes, a maneira como as organizações gerenciam seus espaços afeta diretamente a reputação, a produtividade e até os indicadores financeiros.
Neste artigo, você compreenderá como a higienização profissional em ambientes empresariais influencia o cotidiano das organizações, com base em dados, pesquisas e boas práticas do setor de Facilities.
A higienização corporativa envolve um conjunto de práticas sistemáticas destinadas à limpeza e conservação de ambientes profissionais, como escritórios, centros administrativos, indústrias, instituições educacionais e hospitais.
Ela extrapola a limpeza básica: abrange técnicas específicas, cronogramas planejados, uso consciente de produtos químicos, equipamentos industriais e, cada vez mais, tecnologias sustentáveis.
1. Ambientes limpos impactam diretamente na saúde dos colaboradores
Um dos principais desafios da gestão de espaços compartilhados é o controle da disseminação de agentes contaminantes. De acordo com um estudo da Harvard School of Public Health, a qualidade do ar interno e a limpeza do ambiente podem influenciar em até 30% a performance cognitiva de profissionais em ambientes corporativos.
Locais com alto fluxo de pessoas como salas de reunião, refeitórios, banheiros e áreas comuns, necessitam de protocolos de higienização bem definidos para evitar contaminações cruzadas.
Referências:
Ambientes limpos diminuem em até 50% os afastamentos por doenças respiratórias (Fonte: OSHA – Occupational Safety and Health Administration).
Escritórios limpos geram um aumento médio de 12% na produtividade dos colaboradores (Fonte: ISSA – Worldwide Cleaning Industry Association).
2. Higienização também afeta a imagem corporativa e o “employer branding”
Conforme pesquisa da IFMA (International Facility Management Association), 71% das pessoas associam a limpeza do ambiente à reputação da empresa. Isso significa que clientes, fornecedores e até colaboradores veem uma organização como mais confiável e séria quando seu espaço está limpo, bem mantido e organizado.
No atual contexto de valorização do bem-estar no trabalho, empresas que investem em ambientes saudáveis também são percebidas como mais atraentes por talentos, especialmente pelas novas gerações que priorizam qualidade de vida no ambiente profissional.
3. Sustentabilidade na higienização: o papel da economia circular
Um dos grandes desafios da higienização corporativa é a geração de resíduos, especialmente plásticos, como garrafas de produtos químicos e embalagens descartáveis. Por esse motivo, práticas sustentáveis vêm se tornando um diferencial competitivo no setor.
A Maxi Service, por exemplo, foi a primeira empresa do segmento de Facilities a receber o reconhecimento do Prêmio Eco Amcham Estadão, ao implementar um modelo de economia circular em seus processos operacionais.
Destaque: 80% do plástico gerado pela operação da Maxi Service é descartado de forma adequada e reprocessado para se transformar em novos produtos utilizados nos próprios serviços, diminuindo desperdícios e o impacto ambiental.
Essa prática está completamente compatível com as diretrizes ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), atualmente priorizadas por grandes corporações em seus processos de contratação e conformidade.
4. Terceirização da limpeza: tendência e eficiência operacional
Conforme o Panorama ABRAFAC (Facilities 2024), mais de 60% das empresas brasileiras com mais de 100 colaboradores terceirizam os serviços de limpeza e conservação. Isso permite às organizações concentrar em seu “core business”, enquanto asseguram que a operação de limpeza seja realizada por equipes capacitadas, com supervisão técnica, controle de qualidade e cumprimento das normas regulatórias.
Além disso, a terceirização favorece a previsibilidade de custos e maior adaptabilidade em momentos de expansão ou reestruturação.
A limpeza corporativa é um investimento estratégico que afeta diretamente a saúde, produtividade, sustentabilidade e reputação das empresas. Instituições que desejam se manter competitivas e alinhadas às melhores práticas do mercado precisam tratar esse assunto com seriedade, planejamento e critérios técnicos.
Reconhecimentos como o Prêmio Eco Amcham demonstram que é viável inovar e promover um impacto positivo mesmo em áreas operacionais tradicionais, como a limpeza. O caminho é integrar conhecimento técnico, responsabilidade ambiental e uma visão futura.
Trata-se de um investimento estratégico em bem-estar, reputação e desempenho. Por isso, antes de escolher uma empresa para higienização/limpeza de seus espaços, pesquise quais são os compromissos dela com o futuro sustentável. A consciência ambiental deve estar presente em todos os processos e entregas para os clientes.
Artigo desenvolvido por Guilherme Salla (www.linkedin.com/in/guilherme-salla).
